Os dias aqui não tem sido fáceis.
Na verdade, acho que pra ninguém tem sido, mas hoje estou falando especificamente do que temos passado por aqui em casa (para entender um pouco melhor, leia o post anterior).
Meu corpo entrou em colapso essa semana e eu tive uma das piores noites da vida com dores absurdas na barriga e acordei completamente travada, com dores nos ombros que eu até então jamais havia sentido antes.
Cheguei a cogitar ser algo grave, afinal eram dores imensas e em locais diferentes, alguns outros acontecimentos fora do comum em paralelo, a cabeça pira.
Mas o Dressler ficou cuidando de mim, foi me acalmando, me ajudando a pensar em como agir, já que estamos em tempos de evitar hospitais e, ao passar do dia, com a mente mais calma, teleconsulta, medicada, as coisas entraram nos eixos.
Percebi que não era meu corpo entrando em colapso. Era a minha mente.
Eu estava tão tensa, preocupada, sentindo um turbilhão de coisas que meu corpo teve que me dar um sinal pra eu dar um tempo, acalmar, desacelerar e tentar me reconsciliar comigo mesma.
Me dei o dia seguinte todo pra ficar na cama, comer bem, evitar fazer coisas que me desgastassem e, sobretudo, me esforçar pra me reconectar comigo mesma e com a vida.
Funcionou!
Aquela dor toda simplesmente zerou, voltei a me sentir animada, puder até dar algumas risadas.
E aqui estou agora pra testemunhar que depois dos dias difíceis, vida que segue…
Ela segue e se a gente não acorda, ela atropela a gente… Então bora seguir junto com a vida.
A gente continua sentindo as dores, mas não são mais elas que nos ditam como serão os nossos dias, somos nós.
Você que leu até aqui: fique bem. Encontre seu ponto de equilíbrio e… Vida que segue!
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