Com participação de Mari Graciolli, o episódio “Uma raba não é apenas uma raba” do podcast Thatu do Bem, fala sobre os preconceitos e a tentativa de aprisionamento da mulher através do falso moralismo.
Não é estranho como as ideias moralistas sempre aprisionam mulheres e as fases obrigadas a obedecer cartilhas comportamentais que as impedem de se sentirem donas de si mesmas?
Um bom exemplo disso é como a sociedade faz as mulheres que postam fotos ousadas, que usam roupas ousadas e que se comportam livremente incompetentes como profissionais, mães, filhas e pessoas.
É mais ou menos como se ao postar a foto da bunda, a mulher deixasse de ser quem é, sua memória se apagasse toda e ela simplesmente passasse a ser apenas uma bunda.
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Quem é Mari Graciolli?

Publicitária, Mari Graciolli, atua como produtora de conteúdo voltado para nichos como saúde, crossfit, bem-estar e também como community manager, administrando contas inteiras de marcas.
Mari Graciolli ganhou expressividade na internet no início dos anos 2010, sendo considerada musa dos gamers, numa época onde nós, mulheres, éramos notadas apenas como corpos.
Atualmente, Mari também é firme nos posicionamentos e demonstra que além de uma linda raba, ostenta muita coragem e inteligência, que você pode conferir nas redes sociais:
O episódio: Uma raba não é apenas uma raba
Durante o episódio todo, Mari e eu conversamos sobre nossa trajetória nesses 10 anos de internet e como o comportamento das pessoas já mudou muito.
De certa forma, para melhor em muitos aspectos, mas também para pior em outros.
Contudo, uma coisa ainda tem muito o que melhorar: o machismo e a forma como nós mulheres somos levadas a nos submeter.
Um homem de negócios que poste uma foto de sunga e sem camisa, por exemplo, não tem sua capacidade profissional, sua paternidade, sua moral, nem nada questionado.
No entanto, uma mulher que posta uma foto de biquíni passa a ser tratada como apenas um corpo vazio, desprovido de sentimentos, de capacidade profissional, de competência e etc.
Durante todo o episódio, fazemos um convite à reflexão sobre como isso é devastador e sobre como isso é uma tentativa de controle da mulher para que ela não assuma papéis e, ao mesmo tempo, se sinta livre.
Corre pra ouvir e curtir esse bate-papo irado!